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Alexander Vinnik, acusado de lavar quatro bilhões de dólares em bitcoin através da casa de câmbio BTC-e, adiciona um novo pedido de extradição para seu caso. O tribunal de Salónica, na Grécia, aceitou o pedido do Departamento de Relações Exteriores de Rússia para enviar a Vinnik de volta a seu país natal, onde apenas é acusado de lavagem de 11.500 dólares.
Conforme relatado pela AP, Vinnik poderia ser extraditado para a Rússia para enfrentar um juízo deste responsável, pelo qual também o solicitam em Estados Unidos e na França, embora com maiores quantidades envolvidas. No entanto, o ex-administrador da casa de câmbio de criptomoedas BTC-e continua negando a fraude do qual o acusam, e asseverou esta segunda-feira diante os juízos a estar comprometido em “lutar contra o domínio de Estados Unidos sobre o sistema financeiro global”.
O pedido da Rússia tem lugar pouco depois de que o tribunal grego aceitara o pedido de extradição por parte do governo de França, este 13 de julho. Vinnik está sendo acusado por fraude a mais de 100 cidadãos franceses em mais de seis cidades, entre 2016 e 2018. No entanto, Rússia não se tomou bem tal alternativa, especialmente a expulsão de dois de seus diplomatas por parte de Grécia.
A defesa de Vinnik negou as acusações realizadas por França, assegurando que só realizou “transferências de dinheiro virtual (e-money) através de uma plataforma”, consideradas como “transações pessoais legitimas”. De concretar-se a extradição a França, isto poderia resultar na posterior entrega do dono da extinta BTC-e á justiça estadunidense, onde se lhe acusa de branquear 4 bilhões de dólares em bitcoins, provenientes do hack á casa de cambio de Mark Karpeles, Mt. Gox.
Diante o cenário de possíveis extradições o Departamento de Relações Exteriores de Rússia rejeitou categoricamente a decisão do tribunal grego; que, afirmam, que ele esta zombando “acordos bilaterais” e ignorando a petição “de prioridade” do Fiscal Geral Russo. Esta é a segunda ocasião na que a chancelaria russa demostra desconformidade com as decisões tomadas pelo tribunal russo, pois o passado mês de outubro o organismo assinalou que o tribunal violava leis internacionais ao decidir extraditar a Vinnik a Estados Unidos, quando o acusado mantem um caso aberto em Rússia.
Esta primeira intervenção do Departamento de Relações Exteriores foi sucedido pelo apelo da defesa de Vinnik a seu caso em outubro do 2017. Dito apelo produz o retraso da audiência de extradição do acusado para o 6 de dezembro do ano passado. No entanto, oito meses mais tarde, o juízo segue num ponto semelhante, com a diferença de que agora a possível extradição deve ser aprovada pelo Supremo Tribunal de Grécia. Assim que, pelos momentos, Vinnik permanece em prisão neste país, á espera de uma decisão definitiva por parte das autoridades.
Imagem destacada de blackday / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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