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O intercâmbio de criptomoedas será uma realidade para mais de 1.800 milhões de muçulmanos, quem poderão participar no criptomercado logo que o startup dos Emirados Árabes Unidos, ADAB Solutions, anunciara a criação da primeira casa de câmbio de criptomoedas islâmicas (FICE), por suas siglas em inglês, que cumpre com os códigos de conduta estabelecidos na lei islâmica ou a Sharia.
O projeto é fiel aos princípios das finanças islâmicas e estará aberto a todos os usuários, independentemente da região em que estejam localizados de acordo com um comunicado de imprensa emitido pela ADAB. Para conseguir que a casa de câmbio iniciara operações, e cumprira com os requisitos da lei islâmica se deveu estabelecer um Comitê Assessor da Sharia (SAB) para que os espertos constatem que as operações cumprem com os critérios da moral e da vida.
Embora a economia criptográfica fosse considerada como um área inovadora dentro das finanças islâmicas, existia um distanciamento entre os investidores já que não havia um consenso sobre se participar ou não no criptomercado.
Neste ponto é importante explicar os seguintes aspectos. Sob a lei Sharia está proibido o pagamento ou aceitação de taxa de juros para empréstimos e a aceitação de dinheiro fiduciário, que é considerado como um ato de usura e é desaprovado pela sociedade. O mesmo ocorre com a inversão em companhias que provêm produtos ou serviços que vão contra os princípios islâmicos.
No caso das criptomoedas, que já têm uma emissão finita, cumprem com o princípio de fornecimento estabelecido em cujos caso podem ser comparadas com outros produtos aceitados por a Sharia como o ouro ou a sal, por exemplo.
CRIPTOMOEDAS E A LEI ISLÂMICA
Não é um novo debate, mas o que já exista um comitê assessor neste aspecto e a criação de uma casa de câmbio de criptomoedas, que satisfaça seus princípios, é um passo adiante. O cenário é diferente em outras nações como Egito, onde autoridades religiosas têm vetado o uso de bitcoin e têm comparado as operações com as apostas.
A aproximação entre os muçulmanos e a tecnologia de criptoativos tem sido dada em pequenos passos. O passado mês de fevereiro se anunciou que uma companhia com sede em Cingapura estava planificando utilizar a tecnologia de contabilidade distribuída para administração das doações dos “bens” (Waqf) realizados pelos muçulmanos.
Em janeiro de 2017 a empresa Goldmoney informou que a Organização de Contabilidade e Auditoria de Instituições Islâmicas (AAOIFI), aprovou, conforme o padrão da Sharia sobre o ouro, e seus produtos baseados em blockchain, que podem ser aplicados em países que se regem pela lei islâmica.
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Traduzido de: CriptoNoticias
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