O Banco Central da República da Argentina (BCRA) decidiu reforçar a taxa de câmbio, limitando a compra de bitcoin e outras criptomoedas com cartões de crédito e débito. A nova medida, que entra em vigência em 1 de novembro, afetará a operação das casas de câmbio nacionais, bem como ás entidades financeiras e empresas emissoras de cartões de crédito.
O BCRA publicou nesta quinta-feira 31 de outubro, o «Comunicado C6823», uma lei que reforça a atual taxa de câmbio no território argentino Por meio dessa medida a autoridade decidiu limitar as operações com cartões de crédito, débito e pré-pago. Dessa maneira, o BCRA aponta que desde essa data deverá aprovar previamente o uso desses cartões para jogos de azar ou para a aquisição de criptomoedas.
Por outro lado, o uso de cartões locais para operações de intercâmbio de divisas, inversão ou pagamentos a provedores também estará limitado.
Da mesma forma, se decretou um limite de 50 dólares para a retirada de dinheiro entre os usuários no exterior. Esta última disposição é complementaria ás medidas já tomadas pelo governo argentino na segunda-feira passada, 28 de outubro, logo do estabelecimento de um montante fixo mensal de 200 dólares por pessoa.
Com essas ações o Executivo tentaria de erradicar possíveis formas utilizadas pelo público para evitar o controle de câmbio. Entre essas se consegue o uso do bitcoin como resguardo do valor, dos dólares eletrônicos do Paypal ou a compra de fichas de cassino.
Tendo em conta que várias casas de câmbio de criptomoedas na Argentina aceitam pagamentos com cartões, se pode supor que o esforço da taxa de câmbio possa ter impacto na compra-venda de bitcoins. Nesse sentido, os usuários argentinos poderia ver-se confinados á aquisição de criptomoedas com dinheiro físico ou transferências bancárias com pesos argentinos.
O atual controle de câmbio se implementou na Argentina desde o passado 2 de setembro, quando entrou em vigência um novo decreto por meio do qual os residentes desse país que desejam comprar dólares ou fazer transferências, requerem a autorização do Banco Central.
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Traduzido de: CriptoNoticias