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A incerteza econômica e a hiperinflação que experimenta Venezuela têm conduzido aos cidadãos que procurem proteger seu capital adquirindo bens, títulos ou criptomoedas como bitcoin (BTC). A alta demanda pelo criptoativo nesse país gerou, nesta quarta-feira, que sua cotação para a compra fosse um 10% mais cara que no resto dos mercados internacionais.
Ao estabelecer uma média de preços em bolívares soberanos (VES), entre os primeiros 11 comerciantes de LocalBitcoins, e contrastá-lo com o custo de 1 dólar no mercado paralelo (1.739 bolívares), se deduz que o valor de 1BTC para a compra em Venezuela ascendeu a 4.450 dólares estadunidenses, enquanto que a escala global de sua cotação foi de USD 4.036, ou seja, uma diferença de USD 414 com um preço excessivo de 10%.
A amostra para esta relação foi tomada ás 5:30 da tarde, horário venezuelano, na plataforma descentralizada para o intercâmbio de bitcoins. As faixas de preço para a compra, entre as 11 melhores ofertas, foi entre os 7.428.335 bolívares soberanos até os 7.900.000 BsS, a uma taxa média de 7.740.075 BsS. Ao dividir essa taxa com a cotação do dólar paralelo, o resultado é que 1 BTC custou a essa hora uns 4.450 dólares.
BTC PARA A VENDA
A cotação de bitcoin também é superior ao fazer o mesmo exercício entre as ofertas para a venda. Neste caso o intervalo dos 11 melhores preços por BTC esteve entre os 8.323.000 bolívares soberanos, até os 8.275.000 BsS, com uma média de 8.296.922 BsS, o que equivale a 4.771 dólares.
Historicamente, a Venezuela tem sido um dos países com maior volume de intercâmbio de bitcoins. Em dezembro de 2018 o país alcançou os 8.182 BTC negociados em LocalBitcoins, o qual representou um salto de 88%, ao comparar a cifra com novembro ao segundo posto em comércio mundial de BTC nessa plataforma, o que se traduz em que ainda existe uma alta demanda pelo criptoativo.
Quanto à hiperinflação, estimativas da Assembleia Nacional local assinalam que 2018 fecharam com um volumoso incremento de 1.698.488,2%, localizando ao país com um dos maiores registros hiperinflacionários da historia moderna universal. Para 2019, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a cifra se eleve para mais de 10.000.000% com uma recessão econômica de 18%.
Se essas estimativas forem levadas em consideração e comparam-se com os BTC negociados no país até agora, se deduz que, se as previsões do organismo multilateral fossem cumpridas, o intercâmbio do criptoativo poderia multiplicar-se exponencialmente durante em 2019.
Desde 2003, no país tem existido sem interrupções, diversos controles cambiais que foram implementados em meio de múltiplos episódios de crise politica, com a intenção de frear a fuga de capitais e estabilizar a moeda nacional.
Imagem destacada por allexxandarx / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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