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A tecnologia dos criptoativos se converteu num tema da agenda na etapa final das eleições brasileiras. O candidato à presidência de Brasil, Fernando Haddad, anunciou em seu website que tem registrado seu plano de governo numa blockchain, para enfrentar às campanhas de desinformação.
Haddad, quem competirá com Jair Bolsonaro na segunda volta eleitoral, usou a cadeia de blocos de Decred para deixar um registro inalterável de sua proposta. Conforme se relata em seu website, durante a campanha eleitoral se têm difundido notícias falsas (fake news) que têm desvirtuado sua mensagem. É por isso que decidiu recorrer a esta “tecnologia inovadora e registros incorruptíveis distribuídos pelos computadores de todo mundo”, para evitar manipulações.
O registro esteve a cargo da empresa OriginalMy, a qual se especializa em assentar documentos autênticos em blockchain. A transação correspondente ficou confirmada na rede de Decred no passado domingo 14 de outubro, conforme o certificado emitido pela plataforma.
Embora o tema das criptomoedas e a cadeia de blocos não foram centrais na campanha brasileira, se foram abordados por vários dos candidatos à presidência. Entre os que tiveram posturas mais favoráveis para os criptoativos esteve o candidato Joao Amoedo, com sua proposta de governo digital, quem terminou no quinto lugar na primeira volta. Outros dois candidatos que mostraram sua inclinação pelas criptomoedas e o uso da cadeia de blocos na transparência foram Gerardo Alckmin e Marina Silva, quem obtiveram o quarto e oitavo posto respectivamente.
Os candidatos que conseguiram seu passe ao segundo turno, pautada para o próximo 28 de outubro, não têm expressado publicamente qual será sua política sobre as criptomoedas, de alcançar a presidência. Não obstante, durante a campanha eleitoral se disse que um governo de Jair Bolsonaro seria favorável para a indústria.
Por outra parte, o candidato Fernando Haddad tem dado esta primeira mostra concreta de sua afinidade com a tecnologia dos criptoativos. No entanto, sua website assinala que tem mantido uma postura favorável ao uso das novas tecnologias na gestão pública.
O auge da tecnologia dos criptoativos e as criptomoedas em Brasil tem impulsionado algumas ações por parte de entes públicos. O passado 5 de setembro um grupo de deputados teve a iniciativa de criar o Frente Parlamentar Misto de Blockchain e Ativos Digitais, para promover regulações favoráveis em matéria de criptoativos no país sul-americano.
Imagem destacada por Rafaela Biazi / pixabay.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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