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A companhia de segurança em Internet Cloudflare lançou um novo produto para facilitar o armazenamento de arquivos e a navegação numa web distribuída. Trata-se de uma “porta de ligação” que permite aceder ao conteúdo do Sistema de Arquivos (IPFS por suas siglas em inglês), um protocolo de armazenamento descentralizado criado em 2014, que pretende mudar a maneira como nos relacionamos com o conteúdo de Internet.
O lançamento foi anunciado no marco da “Semana Cripto”, preparada por Cloudflare para sustentar uma série de novas “tecnologias que utilizam a criptografia para melhorar a Internet”. De acordo com uma publicação na página web da companhia, todos os dias desta semana, a partir dessa segunda-feira 17 de setembro, farão um novo anúncio.
A nova “porta de ligação” não requererá instalar nem executar um software especial para seu uso, como normalmente se requer para aceder a IPFS. Dado que já muitas companhias que desenvolvem contratos inteligentes armazenam seus dados externos nesta rede, Cloudflare aspira que esta ferramenta se tornaria numa plataforma para a criação de aplicações web confiáveis cujos conteúdos não possam ser censurados por governos, empresas ou outras organizações.
No IPFS os arquivos se armazenam por meio de criptografia. O uso do algoritmo Sha-256, utilizado no protocolo de Bitcoin, permite que cada arquivo possua uma identidade única, o qual proporciona segurança e facilita a procura de informação na rede. Se um arquivo é modificado, por exemplo, o hash ou código que o identifica também mudará. Pelo qual quem este navegando na rede possa identificar as mudanças realizadas em determinados arquivos.
O Sistema de Arquivos Interplanetário, IPFS, é um projeto de código aberto que se construí como uma arquitetura distribuída, que permite compartilhar arquivos por meio de um método “peer-to-peer” (ponto a ponto ou entre pares), onde os arquivos se distribuem em milhares de computadores ou nodos em toda a rede a nível global. Isto torna difícil que o conteúdo seja eliminado ou se perda acidentalmente, já que não está centralizado num só lugar. Igualmente, elimina a dependência de servidores de terceiros para alojar conteúdos.
Em 2014 o IPFS utilizou o protocolo e a infraestrutura de Bitcoin para armazenar dados. Posteriormente migrou a uma cadeia de blocos própria e criou uma criptomoeda nativa chamada Filecoin. De acordo com a informação, já se tinham carregado mais de 5.000 milhões de arquivos em IPFS.
A ligação criada pela Cloudflare opera como um nó de um terceiro que se encarrega de obter o conteúdo solicitado pelo usuário da rede IPFS, e entrega-o através do protocolo HTTPS, que é o normalmente usado na Internet. Esta solução é um dos produtos do projeto “Distributed Web Gateway” destinado às novas tecnologias distribuídas.
Sobre a funcionalidade da “porta de ligação” a firma assinalou que aceder aos milhares de milhões de arquivos armazenados no IPFS, não é a única coisa que você pode fazer com esta ferramenta:
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Com a porta de ligação de Cloudflare, também se pode criar um site alojado por completo no IPFS, mas ainda está disponível para os usuários com um nome de domínio personalizado. Além disso, emitiremos um certificado SSL gratuito para qualquer site conectado a nossa porta de ligação, o que é garante que cada site conectado á porta de ligação de Cloudflare esteja seguro contra invasões e a adulteração.
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A firma assinalou que estão avaliando outras tecnologias distribuídas tão interessantes como IPFS, que possam beneficiar a nova ferramenta de enlace de Cloudflare.
Imagem destacada por kentoh / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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