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Autoridades da Polícia Nacional da República Dominicana informaram, este domingo 19 de agosto, a detenção do brasileiro André Luís Feitosa Santos, quem é acusado de fraudar mais de 20 mil pessoas no país caribenho com empresas piramidais como Money Free e através de supostos projetos de criptomoedas como My Trader Coin.
O procedimento, no qual participaram funcionários do Departamento de Investigações Criminais (Dicrim), se realizou na noite de 18 de agosto no Distrito Nacional, uma subdivisão local na qual se encontra localizada a capital Santo Domingo, conforme informou a mídia local. No momento de sua prisão Feitosa se encontrava conduzindo um veículo da marca Ferrari e estava acompanhado por Eduardo Gómez Mateo de nacionalidade colombiana.
A investigação contra Feitosa começou o passado mês de maio e se estendeu até julho, logo que milhares de pessoas começaram a denunciar a fraude da companhia Money Free que oferecia “ganhar milhares de dólares em 16 dias”, “duplicar tua inversão até um 200%” ou “viajar pelo mundo” sob um sistema de pessoas ou investidores referenciados, de acordo ás publicações compartilhadas na rede social Facebook.
MY TRADER COIN, ENGANO E FRAUDE
No caso de My Trader Coin, o suposto startup oferecia o intercâmbio de dividas e criptomoedas sob o argumento de ser o “negócio que esta mudando a vida de milhares de pessoas em todo o mundo”. A empresa não tem página de Internet, mas sim em Facebook, na qual se promove como “a companhia do presente e a companhia do futuro”.
As pesquisas neste caso também assinalam a outras 3 pessoas que tem sido identificadas como Guarién Jesus Ariza Lluberes e Rafael Pimentel Méndez quem teriam participado em outros delitos como violação da Lei Monetária e Financeira, associação de malfeitores e delitos de alta tecnologia. Os casos de fraude entre ambos os projetos fraudulentos incluem denúncias em países como Peru, Argentina, Colômbia e Equador.
Sobre este último país, temos que lembrar a denúncia apresentada, o passado 23 de janeiro, na qual uns 1.500 nativos de Cotopaxi denunciaram “fraude massiva e captação ilegal de dinheiro” por parte das empresas My Trader Coin e Elite Argoty. Nessa ocasião, o Movimento indígena e Campesino de Cotopaxi (MICC), em representação de agricultores, donas de casa, estudantes e empreendedores, assinalaram que tinham sido vitimas da fraude.
Devido á popularidade que tem ganhado as criptomoedas com o transcorrer os anos, se têm relatado múltiplos casos de fraudes nos quais se oferecem elevados ganhos com apenas investir uma pequena soma de dinheiro. É por isso que todas as pessoas devem saber como identificar esse tipo de delitos relacionados com as criptomoedas. Inclusive a Autoridade Regulatória da Indústria Financeira (FINRA) dos Estados Unidos tem emitido alerta e recomendações para prever fraudes com criptomoedas.
Imagem destacada de BortN66 / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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