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O Comitê Nacional de Especialistas em Internet sobre Tecnologia de Segurança Financeira da China (IFCERT por suas siglas em inglês) publicou os resultados de um estudo que permitiu detectar uns 421 esquemas fraudulentos que se apresentam como moedas digitais em Internet.
O estudo, divulgado em 18 de maio, foi realizado em abril passado através da Plataforma Tecnológica Nacional de Análise de Riscos na Internet, do IFCERT, que se encarrega de supervisar continuamente os websites de moedas virtuais.
Neste sentido, se pôde determinar que mais de 60% dos sites de Internet, identificados como esquemas fraudulentos, operam com servidores localizados fora das fronteiras de China.
Por consequência, o organismo alerta ao público sobre os riscos de participar nestes esquemas, advertindo ás pessoas que se expõem a serem vítimas de fraude, acrescentando que tem poucas possibilidades de defender seus direitos perante a lei.
Sobre isso, se adverte que este tipo de negócios são captações ilegais de fundos, que utilizam uma modalidade de fraude conhecida como esquemas piramidais ou esquemas ponzi, os quais costumam oferecer a emissão de moedas virtuais que não tem nenhum valor. Ademais de que em realidade não contam com plataformas tecnologias para poder emiti-la, nem possuem informação nem localização comercial válida.
No relatório assegura que, apesar de que estes sites são difíceis de rastrear, a instituição governamental do país asiático tem conseguido monitorá-los, encontrando padrões comuns que podem ajudar ao publico a reconhecer as fraudes com criptomoedas.
CARACTERÍSTICAS DOS ESQUEMAS FRAUDULENTOS
Mostrando ilustrações de alguns sites, a fim de fornecer exemplos, a análise publicada explica as principais características que se observam nos websites identificados como promotores de esquemas fraudulentos.
Entre as primeiras características, identificadas no estudo se encontra o interesse em atrair a maior quantidade de investidores possíveis com a oferta de um alto rendimento por participação no sistema. Este primer elemento deve fazer suspeitar ás pessoas que se encontram perante um esquema piramidal, afirma a investigação.
Neste sentido, se destaca que a dinâmica quase sempre aponta a fazer ver ao publico que quanto mais se investe mais gratificação se obtém.
Seguidamente, se assinala que os sites prometem a emissão de tokens que se cotarão no mercado e alcançarão altos valores, na medida em que os investidores coloquem mais dinheiro (ou criptomoedas reais) no sistema, o qual supostamente lhes reportará maiores ganhos. No entanto, os tokens que se oferecem não se podem negociar nas casas de câmbio nem intercâmbios públicos, senão nos websites dos promotores.
A isto acrescenta-se que o preço dos tokens são controlados por instituições ou pessoas que oferecem supostas criptomoedas, o que limita as possibilidades dos participantes de retirar o dinheiro ou realizar transações e aumenta o risco de que os promotores se escapem com o dinheiro dos investidores.
Por fim, o organismo governamental lembrou aos investidores tomar as precauções necessárias para proteger seus interesses e medir muito bem os riscos de qualquer plataforma, antes de investir.
Este trabalho de advertência e educação ao publico se torna cada vez mais valioso, na medida em que cresce o interesse do público pelo mercado das criptomoedas e aumentam os negócios fraudulentos que defraudam a inúmeras vitimas. Tal como aconteceu recentemente na China, onde uma empresa chamada Puyin Blockchain Group arrecadou $48,2 milhões e defraudou mais de 3.000 vitimas, em uma fraude com criptomoedas que seguiu o mesmo modus operandi explicado pelo estudo.
Devido ao aumento deste tipo de situações, os organismos governamentais de vários países se estão ocupando de realizar atividades educacionais tais como fez a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos de América (SEC), que lançou uma página web para educar aos investidores de criptomoedas através de uma Oferta Inicial de Moeda falsa.
Com este mesmo propósito, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) analisará as diferentes modalidades de fraude relacionadas com as moedas digitais, em um workshop gratuito no próximo 25 de junho.
Imagem destacada por Amir Kaljikovic / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias.
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