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A empresa DPW Holdings, estabelecida em Newport Beach, Califórnia, anunciou que poderá em funcionamento a central hidroelétrica e represa do Valatie, Nova York. O objetivo é fornecer energia elétrica de baixo custo a uma nova fazenda de mineração de criptomoedas. O anúncio ocorre em meio de um crescente debate sobre o consumo elétrico que requer a mineração de criptomoedas. Nos Estados Unidos se consome uma média de 3.911 Gw/h, apenas superado por China.
Essas instalações para a mineração de criptomoedas receberão assim energia a baixo custo de produção e transporte, também funcionarão com um clima frio favorável para a refrigeração das equipes. As operações começarão nos últimos quatro meses de 2018, como indicou DPW Holdings recentemente.
Conforme o anúncio oficial, a empresa planeja utilizar seu próprio hardware de mineração, um dispositivo ASIC que possui um conjunto de chips de 10 nanômetros de Samsung e Innosilicon. Para isso, tem criado a subsidiária Super Crypto Mining, que ficará encarregada de supervisionar as operações de mineração das novas instalações.

A empresa planejou o desenvolvimento dessa infraestrutura para propor um modelo de mineração sustentável, como explicam em seu comunicado.
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Este projeto deu-nos uma oportunidade única para subsidiárias de DPW colaborem e inovem para criar um novo modelo de mineração de criptomoedas, para o qual a eletricidade é de longe o fator de maior custo operacional.
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O diretor cita Coolisys Technologies, Inc. como a filial encarregada do setor elétrico, que trabalhou em estreita colaboração com os engenheiros especializados em mineração e com os engenheiros de Valatie Falls Hydro, LLC, a corporação administradora do complexo hidroelétrico. Assim, antecipou também que para o último período de 2018, espera colaborar as instalações em funcionamento.
A companhia DPW Holdings é uma associação que realiza inversões em diversos setores de impacto global, como as comunicações, o setor saúde, hospitalidade, têxtil, defensa e tecnologia aeroespacial, além de ter interesses nas áreas de inversões financeiras e empréstimos.
Estados Unidos hospeda as iniciativas de múltiplas empresas que têm mudado ali suas operações de mineração de criptomoedas, aproveitando as condições do país para situar as fazendas de mineração em zonas do norte, onde o frio favorece a refrigeração das equipes. Por exemplo, destaca o anúncio do gigante Bitmain sobre criar uma fazenda na que se investirão $500 milhões de dólares.
Em fevereiro deste ano a Autoridade Energética de Nova York aprovou um contrato de sete anos para a instalação de uma planta hidroelétrica de 15.000 quilowatts a benefício do North Country Data Center Corp (NCDC), filial de Coinmint, um fundo de investimento que já opera equipamentos de mineração na cidade de Plattssburgh, localizada no estado de Nova York. O anúncio ocorreu pouco depois de que as autoridades estaduais proibiram as atividades de mineração de criptomoedas a todas as novas firmas que pretenderam utilizar a eletricidade fornecida sob o custo no local.
Em março deste ano, a Comissão de Serviços Públicos (PSC) do Estado de Nova York aprovou uma nova taxa para o consumo elétrico na região, que será aplicável só a clientes com um alto consumo elétrico, o que poderia aumentar o custo da atividade de mineração no Estado. Para aqueles clientes que consomam mais de 300 kW e tenham uma densidade de carga superior aos 250 kWh, será aplicada uma nova taxa diferente á cancelada pelos residentes e estabelecimentos comerciais.
Imagem em destacada por kiri / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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