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No processo de consenso descentralizado que ocorre na rede p2p com o objetivo de validar as transações dos usuários e evitar que os gastos duplos se incluíam na cadeia de blocos, os nós da rede são recompensados com blocos de moedas digitais. Pode-se pensar de isto como pagamento ao nó em troca do serviço para criar um bloco na cadeia de consenso.
Essa compensação é um incentivo para que os nós da rede p2p se comportem de maneira honesta. Sendo a conduta dos nós honestos sempre estender a cadeia de blocos válida mais longa, onde supõe que estão as transações válidas, não as de duplo gasto. A proteção contra o duplo gasto é puramente consensual. É o consenso o que determina qual transação finaliza na cadeia de consenso válida mais longa.
Mineração Bitcoin
De acordo ás regras de Bitcoin, o nó que cria um bloco pode incluir uma transação especial nesse bloco: uma transação de criação de moedas (Coinbase). Ademais, o nó também pode escolher o endereço do destinatário desta transação, a qual, é claro, será a sua própria. Para criar um bloco, o nó que propõe esse bloco está obrigado a conseguir um número arbitrário único ou nonce que resolve com êxito uma charada hash (hash puzzle).
A charada hash é um problema matemático que procura que o hash do bloco a criar-se encontre dentro de um espaço objetivo (target), que define a dificuldade de mineração e que depende do processamento total da rede. Para resolver esta charada é preciso conseguir um número arbitrário único ou nonce que ao concatená-lo com o apontador hash do bloco prévio e as transações que o nó propõe que o bloco contenha e aplicar-lhe a função hash, até que cumpra a condição objetiva.
O espaço objetivo é ajustável para permitir que a dificuldade da charada possa ser mudada no tempo a medida que novos usuários entram á rede ou antigos usuários o deixam, modificando a quantidade processamento total da rede. Isto permite que a charada seja o suficientemente difícil para que os ataques á cadeia de blocos sejam custosas, mas as soluções da charada podem ser ainda encontradas a uma taxa quase fixa (no caso de Bitcoin, ao redor de dez minutos).
O processo de consecução do nonce que resolve a charada hash é o que se conhece como mineração bitcoin, dentro do qual se produzem as operações de consenso distribuído antes explicadas. As charadas de mineração estão no núcleo mesmo de Bitcoin.
A seleção aleatória do nó autorizado para criar um novo bloco se resolve através do sistema de mineração designado Proof-of-Work (Prova de Trabalho). A ideia chave trás do Proof-of-Work é que se possa aproximar à seleção de um nó arbitrário, no lugar, a seleção de nós em proporção de um recurso que esperamos que ninguém possa monopolizar. Se, por exemplo, esse recurso é poder de cômputo, então é um sistema Proof-of-Work. Alternativamente, poderia ser em proporção á propriedade da moeda, e se chama Proof-of-Stake (Prova de Participação). Apesar de que não se usa em Bitcoin, a Prova de Participação é um modelo de mineração alternativo legítimo e se usa em outras criptomoedas.
Todos esses sistemas procuram realizar um consenso descentralizado e a prevenção de duplos gastos e do ataque dos 51%. Dependendo do tipo de sistema que utilize a criptomoeda, mudará a forma em que é minada.
Traduzido de: CriptoNoticias
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