O presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional da França, Éric Woerth, propôs vetar os criptoativos orientados á privacidade, entre eles Monero, Zcash, PIVX e DeepOnion. Num relatório de 148 páginas intitulado “Documento informativo sobre as moedas virtuais”, o legislador aposta por uma regulamentação “mas precisa que proteja o interesse geral” em seu país.
No relatório, Woerth procura levantar uma proibição para parar o que eles chamam a disseminação e o comercio dessas criptomoedas, o que se pode traduzir-se nas medidas que vão por uma proibição total de uso ou que não podem comercializar-se em nenhuma casa de câmbio de criptomoedas. Na página nove lê-se textualmente:
Teria sido útil propor que a toma de identidade seja obrigatória ao aberturar contas de criptoativos de acordo com as disposições especificadas na Franca pelos artigos L.561-20 e R. 561-20 do Código Monetário e Financeiro (…). Também teria sido apropriada a distribuição e o comércio dos agentes criptográficos que garantam o anonimato completo.
Eric Woerth. Deputado, Assembleia Nacional da França.
A posição de Woerth sobre Monero, Zcash, PIVX e DeepOnion é que estas têm como objetivo evitar qualquer possibilidade de identificar aos titulares. O funcionário não vai contra das criptomoedas em geral, nem minimiza o desenvolvimento de novas tecnologias. O que promove é criar um ambiente que promova a integridade, a transparência e a segurança para os investidores em criptoativos.
Em relação aos crimes financeiros, o legislador indica que o dinheiro em numerário segue dominando no âmbito das faltas que se cometem nesta área.
Imagem destacada por Richard Ying e Tangui Morlier / Wikimedia
Traduzido de: CriptoNoticias.