O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Brasil prorrogou o prazo para uma decisão final sobre o fechamento de contas bancárias de algumas criptobolsas na nação sul-americana. Assim o anunciou por meio uma sentença publicada na segunda-feira 18 de março em seu site.
Por meio do supracitado texto, o CADE alega que Associação Brasileira de Criptoativos e Blockchain (ACBA) e as casas de câmbio envolvidas no caso entregaram um grande volume de informações, o qual requer uma análise mais profunda.
Entende-se a necessidade de avaliar detalhadamente as questões mencionadas, em virtude do volume de informações a serem analisadas e as novas informações trazidas […] sendo as circunstâncias do caso específico justificadas para a extensão da presente investigação administrativas.
Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Brasil
A esse respeito, a autoridade brasileira destacou que a ACBA alega “infrações à ordem econômica ao limitar ou dificultar o acesso de corretores de criptomoedas aos sistemas bancário”. No entanto, o documento emitido pelo CADE não especifica uma nova data para a sentença final do caso.
As entidades financeiras recorreram ao fechamento de contas para a casa de câmbio de criptomoedas com o argumento de que estas não tomam medidas suficientes contra possíveis ações ilícitas, como a lavagem de dinheiro.
A investigação do CADE envolve seis entidades desde o mês de setembro do ano passado: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco Santander, Inter e o Banco Cooperativo Sicredi.
Das empresas afetadas, o comunicado nomeia a BitCambio, Braziliex, Bitcoin Trade, Capital Digital Aberto, E-Juno, Profitfy e BitBlue. A esta última, Bradesco decidiu fechar suas contas e as de seus parceiros em fevereiro.
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Traduzido de: CriptoNoticias