A organização futebolística brasileira Clube Athletico Paranaense suspendeu o acordo assinado com um startup Inoovi, desenvolvedor do token desportivo IVI. A informação foi divulgada nesta terça-feira 19 de março pelo portal local Gazeta do Povo.
De acordo com o relatório, “Inoovi não fez o pagamento ao clube de valores da moeda virtual previstos no contrato assinado em julho de 2018”. Pelo momento, não se conhece a informação a respeito de possíveis ações judiciais do Athletico contra a criptoempresa. Os representantes das partes envolvidas, tampouco têm feito um pronunciamento oficial.
O clube de futebol que compete na série A, conhecido pelos fanáticos brasileiros como o “Furacão”, assinou um contrato em julho de 2018 com Inoovi, o startup de origem francês, com sede principal em Hong Kong. O acordo permitiria usar o criptoativo IVI para pagar o salário dos esportistas, estimular a participação interativa dos fanáticos e conseguir um crescimento descentralizado do clube.
A associação entre o importante clube brasileiro, com trajetória a mais de 95 anos, e a empresa de criptomoedas, conseguiu em seu momento uma ampla cobertura mediática. Outra organização futebolística do país sul-americano, o Clube Corinthians, também tinha um acordo com Inoovi no ano passado, o qual abandonou rapidamente. Nesta mesma semana, Corinthians anunciou a criação de seu token Timãocoin, desenvolvido pelo startup brasileiro FootCoin.
A informação dá conta de que alguns especialistas alertaram à organização futebolística sobre indícios de um trabalho de “torcedores” no site oficial de Inoovi. Inclusive, teve opiniões que advertiram a possibilidade de que os clubes resultassem defraudados.
Atualmente, a página web oficial do clube esportivo não menciona a sociedade com Inoovi, nem promove o token IVI. Ainda que conforme o relatório, no ano passado o Atlético chegou a incluir a marca da criptoempresa nos uniformes da equipe. Por sua vez, Inoovi mantém em seu portal web o logo da equipe de futebol e fotos de seu presidente Mario Celso Petráglia com o CEO do startup, Loic Lacam.
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Traduzido de: CriptoNoticias