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A empresa de mineração de criptomoedas Giga watt, com sede em Estados Unidos, apresentou os documentos de falência perante um tribunal federal do Distrito Leste do estado de Washington, conforme informou uma mídia local na terça feira 20 de novembro.
Os documentos do capítulo 11 do Código de Falência, como é chamado esta solicitude, revelaram que os ativos da companhia estão longe de cobrir o total devido. De acordo com a informação, Giga Watt declarou ativos avaliados em 50 mil dólares, enquanto mantém dívidas com seus credores entre os 10 e os 50 milhões de dólares.
Conforme o portal local IFIBER One, o secretário da junta diretiva e coordenador chefe de Giga Watt, Andrey kuzenny, assinou os documentos judiciais esta segunda-feira 19 de novembro. A medida procuraria evitar a queda dos valores da empresa produto da queda do mercado de criptomoedas ao longo deste ano, assim como das demandas coletivas que continuam contra ele.
A companhia foi inaugurada em 2017 como um serviço de hospedagem de mineração de bitcoin, fundada pelo criptomineiro Dave Carlson, quem abandonou seu cargo de CEO no mês de agosto. Conforme relatórios da mídia local, o startup realizou uma oferta inicial de moeda onde conseguiu arrecadar 22,3 milhões de dólares. Giga Watt aproveitaria a energia hidroelétrica que se distribui na zona, onde se instalou um parque empresarial do aeroporto de Pangborn, no condado de Douglas, Washington, para construir 22 “pods” que alojariam os equipamentos de processamento de alta capacidade.
Igualmente, planejava a construção de uma subestação elétrica privada. Não obstante, o projeto cumpriu com os prazos críticos e os investidores não puderam iniciar o minado de criptomoedas no calendário proposto. Isto somado ao mercado de baixa, que levou o valor de bitcoin de 19.000 dólares em novembro de 2017 a 4.579 dólares atualmente.
Giga Watt enfrenta agora duas demandas coletivas por parte dos investidores de sua ICO, uma das quais lhe acusa de fraude por incumprimento dos términos propostos na Oferta Inicial da Moeda. A segunda refere-se ao incumprimento das leis de valores em sua oferta aos investidores. Nesta fase, os demandantes procuram o reembolso de suas inversões, enquanto que o diretor geral de Giga Watt, George Turner, disse desconhecer as ramificações ao longo prazo para o startup.
Destacando que recentemente Bitmain, um dos fabricantes de equipamentos de criptomineração mais importante do ecossistema, instalou-se na mesma área geográfica onde se encontra Giga Watt. Conforme se informou, a passada sexta-feira 16 de novembro a companhia chinesa inaugurou um centro de dados por um valor de 20 milhões de dólares, cerca do aeroporto de Wenatchee.
Apesar do mercado de baixa deste ano, empresários do setor de criptomineração seguem tentando expandir-se em setores onde se produz energia a baixo custo. Tal é o caso de Paraguai, onde empreendedores propuseram desenvolver a criptomineração numa zona próxima á represa de Itapú, região fronteiriça que limita com Brasil e Argentina. Outra alternativa para mitigar o alto consumo elétrico da atividade se poderia encontrar nas fontes de energia limpa, das quais alguns investidores tem apresentado propostas.
Imagem destacada por pathdoc / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias.
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