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Os empreendimentos relacionados com criptoativos coletaram 326 milhões de dólares através das Ofertas Iniciais de Moeda (ICO) durante o mês de agosto, o que representa seu nível mais baixo no que vai de 2018, de acordo com uma investigação realizada por Autonomous Research.
O relatório, deu a conhecer esta segunda-feira 10 de setembro por Bloomberg, ressalta que a cifra coletada no mês passado está muito abaixo dos 3.000 milhões de dólares alcançados em janeiro deste ano, o que representou uma cifra de recordes para o ecossistema.
Ao comparar os montantes do estudo, se determina que a queda ronda os 90%; uma queda que sucedeu em tão só oito meses, para esta forma de financiamento colaborativo que têm defensores e detratores. Os primeiros a consideram alegando que é um método democrático e descentralizado, enquanto que aqueles que o fustigam o assinalam como uma via rápida para as fraudes.
A investigação assinala também que as ICO baseadas na blockchain de Ethereum, que antes foram reconhecidas como o combustível que impulsionou o aumento de ether (ETH) durante 2017, agora são culpadas pelo seu declive e pela tendência de baixa do criptomercado. De fato, a rede de Ethereum foi a escolhida por quase 87% das ICO organizadas.
Embora há países como a China nos que se tem proibido as ICO como mecanismo de arrecadação para os projetos baseados em blockchain, existem blocos, como a União Europeia, que tem estabelecido um marco regulatório para que continuem funcionando, mas sob diversos lineamentos que procuram proteger aos investidores.
O estudo efetuado por Autonomous Research vai alinhado com outra investigação publicada pela consultora de mercado de capitais GreySpark Partners, na qual se destaca que quase a metade das ICO feitas até agora têm fracassado. A agência contabilizou 1.921 Ofertas Iniciais de Moedas realizadas desde 2014 até o passado mês de agosto. De esse total, umas 890 (46,33%) no tiveram êxito.
AS ICO E SEU DECLIVE
São várias as razões pelas quais as ICO poderiam estar de saída como mecanismo de arrecadação de fundos dentro do ecossistema. A primeira é a qual tem que ver com regulações mais estritas ou proibições em diferentes nações, o qual deixa aos empreendedores com poucas alternativas para pôr de pé seus projetos.
Outra das possíveis razões é que as ICO públicas estariam sendo deslocadas pelas rondas de financiamentos privados entre investidores e os próprios empreendedores. Um caso recente foi o Telegram, o serviço de mensagens, que coleita 1.700 milhões de dólares durante duas ofertas privadas de sua criptomoeda GRAM e logo cancelou sua oferta pública alegando mudanças que têm sofrido das regulações da SEC.
O panorama para os pequenos investidores ou qualquer pessoa que tenha Internet em sua casa poderia estar dando um giro desfavorável, já que os investidores institucionais, como as firmas do capital de risco e outros fundos de inversão, estariam perseguindo um terreno que no princípio lhes foi alheios em sua totalidade, mas que agora aguardam para tentar levar-se um bocado no mercado.
Imagem destacada por: Photobank / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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