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Logo das constantes sanções que tem sofrido o regime de Coréia do Norte devido ao uso indiscriminado de bombas atómicas e constantes acusações por violação dos direitos humanos, uma onda de rumores se há intensificado ao redor do mundo indicando que o governo de Kim Jong Un estaria interessado nas criptomoedas para financiar ao Estado, realizando variados ataques a empresas sul-coreanas com tal de fazer-se de algumas moedas criptográficas.
Conforme Kwak Kyoung-ju, diretor de uma equipa de analistas de hackers para o Sistema de Segurança Financeira de Coréia do Sul, um grupo de hackers de Coréia do Norte teria realizado uns ataques em conjunto para sequestrar computadores e minar Monero. Uma situação, que conforme as autoridades sul-coreanas e investigadores internacionais, poderia estar enlaçada aos cabecilhas de Pyongyang.
A unidade de hackers se batizou como Andariel e atacaram um servidor de uma empresa sul-coreana o passado verão do 2017, minando 70 moedas de Monero que geraram um ganho de 27.000 dólares ao preço atual da moeda. Kwak Kyoung-ju destaca que este grupo de delinquentes está a procurando gerar pequenas quantidades de dinheiro constantemente sem despertar os alarmes das plataformas de ciber-segurança, chegando a satisfazer seu objectivo:
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Andariel está procurando todo o que gera dinheiro nestes dias. A poeira acumulada ao longo do tempo constrói uma montanha.
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As autoridades sul-coreanas consideram que este aumento de atividade de hackers poderia dever-se ao crescente apetito que tem desenvolvido o governo de Kim Jong Un pelas criptomoedas. Um panorama que poderia estar indicando que o Estado norte-coreano planeja usar às moedas criptográficas como nova fonte de rendimentos nacionais, burlando as sanções impostas pelos Estados Unidos e a comunidade internacional em matéria de comércios e fornecimento petrolífero.
Coréia do Sul teme que a atual situação ponha em perigo a segurança financeira e cibernética de todo o país, já que é provável que hackers como Andariel ou outros decidam apostar por uma maior rádio de impacto. Pelo qual, se encontram em alerta em frente aos reiterados ataques de malware que têm sofrido casas de câmbio de Bitcoin e empresas nacionais em todo o território.
Lee Dong-geun, analista chefe do Centro de Segurança de Internet de Coréia em Seúl, destacou num foro que inclusive as empresas privadas poderiam ver-se afetadas por esta nova modalidade de ataques:
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As ameaças de Coréia do Norte significaram ataques contra o governo e a defesa nacional, mas agora se pairam sobre o sector privado. Principalmente procuram informação com fins financeiros.
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Por exemplo, recentemente houve um aumento de hackeos a casas de câmbio de criptomoedas em toda Coréia do Sul, onda que tem afetado à casa de câmbio Youbit e a Bithumb, entre outras. No caso particular de Youbit, a plataforma de intercâmbio de tokens teve que fechar até novo aviso depois de ficar em bancarrota.
Por se fosse pouco, os entes de segurança sul-coreanos também têm afirmado que há altas possibilidades de que estes ataques a casas de câmbio em todo o território provenham diretamente da cúpula governante de Coréia do Norte, sendo estes os mais interessados em gerar ganhos financeiros. Igualmente, os Estados Unidos também teriam acusado recentemente que o poderoso ransomware WannaCry que gerou tanto estragos o passado 2017 poderia ter sido um ataque dirigido desde Coréia do Norte.
O governo de Coréia do Norte nega totalmente sua participação neste tipo de atividades ilícitas. Não obstante, as autoridades e empresas sul-coreanas se preparam com melhores sistemas de segurança cibernética em vista de que nestes próximos meses a ONU poderia endurecer as medidas financeiras contra o regime norte-coreano, tudo isto com o objectivo de deter o fluxo de fundos destinado às armas nucleares. Uma decisão que poderia intensificar a onda de hackeos e ransomware.
Traduzido de: CriptoNoticias
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