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Recentemente, um relatório da empresa analítica Diar informou que os investidores institucionais preferem usar os mercados de balcão que as casas de câmbio para comprar criptomoedas. No entanto, as casas de câmbio não foram deslocadas perante esta tendência, graças a estarem disponíveis para o comércio em todas as horas do ano.
A investigação, que compara os movimentos do Grayscale Bitcoin Investment Trust (GBTC) – mercado de balcão (OTC, por suas siglas em inglês) que negocia bitcoins – e a casa de câmbio Coinbase durante todo o ano de 2018, evidencia um crescimento dos mercados de balcão nos Estados Unidos. De fato, Diar assevera que o GBTC movimentou 1% dos bitcoins circulantes no mercado durante os primeiros nove meses do ano, com uma entrada líquida de 216 bilhões.
A tendência de crescimento dos mercados paralelos prevê continuar durante o ano 2019, mas deve enfrentar o desafio de trabalhar com o horário limitado do mercado tradicional. Os OTCs só trabalham para 31% das horas comerciáveis por ano, de acordo com Diar. Uma porcentagem que não representa um obstáculo ao competir – direta ou indiretamente -com outros mercados que se movem nos mesmos parâmetros. No entanto, perante as casas de câmbio digitais, que operam 24/7, isso representa uma desvantagem.
O relatório estabelece que nas horas nas quais não operam os mercados OTC, a Coinbase aumenta em 30% o volume de operações. O argumento por trás disso é baseado na volatilidade e operação do mercado de criptomoedas. A compra e venda de criptomoedas não fazem pausas temporárias. E considerando sua volatilidade, é mais conveniente ter acesso aos fundos 24 horas por dia.
É importante ressaltar que “os volumes de negociação entre Coinbase e GBTC foram paralelos” durante 2017, mas este ano a Coinbase aumentou o volume de operações a um 20% durante as horas nas que trabalham no mercado de balcão; enquanto que GBTC diminuiu seus volumes num 35% em relação ao mesmo período do ano passado.
OS DESAFIOS ATUAIS
Os mercados de balcão que trabalham com criptomoedas, como Nasdaq e GBTC, bem como os OTC que lidam com as principais casas de câmbio dos Estados Unidos, enfrentam novos desafios no mercado de criptomoedas. O mercado de baixa e a obrigatoriedade das políticas de conhece-ao-teu-cliente (KYC) têm alterado as perspectivas.
De acordo com Max Keidun, CEO da casa de câmbio HodlHold, a demanda cresceu exponencialmente em 2018. No entanto, o crescimento não veio sem dificuldades. Keidun, quem representa a uma casa que tem seu próprio mercado OTC, assegura que devido ao mercado de baixa, “é muito mais difícil do que o habitual, encontrar um vendedor”.
Lembremos que o bitcoin está cotado na época em que estava escrito em $4.101, com uma recuperação de 6,87% nessas últimas 24 horas. No entanto, a semana anterior desse mês de dezembro diminuiu com $3.200. Isso logo de ter permanecido oscilando em $6.000 durante vários meses. Ao longo de 2018 a tendência tem sido de baixa, e no momento, analistas de mercado como Willy Woo não estimam mudanças.
No entanto, o interesse em criptomoedas persiste. De acordo com Diar, as transações fiat ligadas ao bitcoin devem ser analisadas pelo setor bancário, ainda quando se cumpre com as exigências de conhece-ao-teu-cliente.
Para esta última variável é preciso acrescentar que se espera que durante 2019 a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários dos Estados Unidos e outras entidades reguladoras comecem a aplicar sanções mais severas às criptoempresas que não estejam operando de acordo com a legislação vigente.
Com essas variáveis em jogo e a volatilidade do bitcoin presente, é difícil prever o que acontecerá nos primeiros meses de 2019.
Imagem destacada por chrupka / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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