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As tecnologias de contabilidade distribuída tem representado um avanço importante no setor financeiro, tomando forma num futuro como substituto dos sistemas tradicionais de pagamento e de armazenamento de dados da indústria e revolução de seus paradigmas. Devido a este imenso potencial tecnológico, empresas, entusiastas e personalidades do ecossistema se reuniram em Dublin na conferencia “Blockchain para Finanças” com o objetivo de discutir os desafios, riscos e benefícios destas ferramentas nos mercados financeiros.
Este ano o evento se caracterizou por sua temática regulatória e a presença de importantes agências bancárias que estão cada dia mais envolvidas com as tecnologias blockchain de forma positiva, expõem fontes jornalísticas. Embora na conferência se discutiu sobre DLT nos mercados financeiros, o setor de identidade e em aplicações transfronteiriças; grande parte dos oradores se focalizaram nos desafios e possibilidades que tem blockchain a médio e longo prazo.
Os desenvolvedores ressaltam que as tecnologias de contabilidade distribuída tem uma que outra complexidade de limitações sistemáticas e tecnológicas. Não obstante, o desafio mais importante a superar são as medidas regulatórias que serão impostas por nações particulares e blocos econômicos.
REGULAÇÕES SOBRE A MESA
Jean Devambez, representante de BNP Paribas considera que as entidades regulatórias e o setor empresarial não estão do tudo convencidos sobre qual é o método mais assertivo para aplicar leis que não atrasem o desenvolvimento tecnológico e se adequem ás capacidades de DLT. Mas, tem muito em claro que alguns casos de uso de blockchain se verão retrasados por questões legais e não tecnológicas, explicou Ame-Marie Bohan, porta-voz da firma de advogados Matheson.
Por outro lado, Oliver Naegele, CEO de Blockchain Helix, puntualizou que os reguladores tendem a ser neutrais frente aos processos ou produtos que poderiam ser proveitosos para seu setor, por o qual acredita que novas responsabilidades e expetativas serão propostas por as tecnologias distribuídas no mundo jurídico. E inclusive Mckenna Tod, COO da empresa Prudential, pôs em consideração o papel dos reguladores frente a estas novas tecnologias: “A pregunta chave é, qual é o papel do regulador neste novo mundo?”, esboçou o representante.
A União Europeia também esteve presente nestas discussões. Peteris Zilgalvis, representante da Comissão Europeia, assegurou que o bloco de nações está trabalhando para consolidar uma pronta regulação no setor das tecnologias distribuídas, que seguramente terá em conta os contratos inteligentes e á blockchain de Ethereum:
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Os contratos inteligentes podem necessitar regulação se quisermos que sejam juridicamente vinculantes.
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Entretanto, em todo este assunto as autoridades desejam realizar uma aproximação diligente que lhes permita envolver-se e conhecer mais destas ferramentas financeiras. Por isso, ademais de expandir a supervisão dos entes regulatórios, a Comissão Europeia se focalizará em impulsionar o desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica.
“UM SISTEMA OPERATIVO PARA O PLANETA”
Um dos setores que se demostrou mais entusiasmado sobre as tecnologias de contabilidade distribuída foi à indústria bancaria. Jeremy Wilson, vice-presidente corporativo de Barclays, declarou que o ecossistema blockchain está “desenvolvendo um novo sistema operativo para o planeta”.
O executivo ressaltou as enormes promessas de DLT em aplicações bancarias considerando que as mesmas poderiam ter altos impactos nos serviços financeiros oferecidos a seus clientes. Não obstante, Wilson é também crítico do trabalho que se esta fazendo no ecossistema na gestão de dados ou ativos financeiros.
Enmanuel Aidoo, diretor blockchain do Credit Suisse, também expressou as complexidades e fragilidades das plataformas DLT ao público presente, comparando a esta ferramenta distribuída com um jogo de Jenga, onde se tiram os blocos iniciais e esperam que a torre não caia.
Além dos riscos, as instituições estão trabalhando em projetos específicos que tem um alto potencial aos olhos do setor empresarial, destacaram os oradores da conferência. Da mesma maneira, não é um segredo que cada dia mais agências do tamanho de BBVA, Goldman Sanchs e o grupo Mizuho estão focalizados em seus planos de tecnologia de contabilidade distribuída com vista a incorporá-los prontamente aos seus serviços públicos.
Traduzido de: CriptoNoticias
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