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O portal de notícias Salon.com tem decidido somar-se à mineração web através de CoinHive. Más, a diferença de tantos outros sites que utilizam este complemento sem autorização de seus usuários, Salon adverte previamente a seus leitores que usará a potência livre de seu CPU.
Se você ingressa a seu portal e tens ativado um bloqueador de publicidade, a página te perguntará se você quiser desativá-lo ou se, pelo contrário, queres permitir que Salon use teu poder de processamento livre para continuar-se financiando e outorgando conteúdo. Outra opção, embora não está disponível ainda, é descarregar a aplicação paga do portal porque, como sabemos, nada em Internet é realmente grátis.

Na seção de sua página onde explicam o uso do mineiro web, se comenta como o ingresso por parte da publicidade decaiu primeiro ao passar do impresso ao digital e logo com a chegada dos adblockers. E acrescentam:
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Nos damos conta que alguns desenvolvimentos tecnológicos específicos agora implicam que não só os olhos de nossos leitores têm valor para o nosso lugar — também a habilidade de seu computador para resolver cálculos. Sim, teu computador pode ajudar a pagar a nossos editores e jornalistas.
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Desde que apareceram os mineiros web se perceberam como algo negativo, pois foram usados sem consentimento dos usuários. Estes complementos utilizavam muita da capacidade disponível do CPU do visitante sem advertir-lhe, fato que podia prejudicar seu equipe.
Na página oficial de CoinHive, o primeiro e mais famoso mineiro web focado em Monero (XMR), recomendam claramente que os sites que instalem este complemento deveriam notificar sobre seu uso. Apesar disto, muitas páginas o usam sem avisar e, em alguns casos, o complemento era instalado no website sem que os donos soubessem. Isto é conhecido como cryptojacking, união das palavras crypto e hijacking, e pode traduzir-se como cripto-sequestro.
No entanto, este mau uso que foi dado inicialmente e que lhe ganhou uma má reputação aos mineiros web, não é o único possível. Este tipo de mineração pode ser um substituto muito atraente ao tradicional modelo de financiamento através da publicidade, que a maioria das vezes tende a ser molesta ou intrusiva. Além disso, com a proliferação dos adblockers, complementos que bloqueiam todo o tipo de anúncios, este modelo de negócios se torna ineficiente.
Inclusive Troy Mursch, perito em ciber-seguridade que se especializa na detecção de mineiros web, comentou a CriptoNoticias que poderia aceitar o uso destes se a página em questão lhe desse a oportunidade de escolher se executá-lo ou não.
Este novo modelo de negócios também é usado por outro portal de conteúdo especializado em tecnologia, chamado Creativeapplications.net. Ao ingressar ao site, uma pequena caixa na parte inferior direita adverte que o site está a executando um mineiro de XMR para os usuários que não sejam membros pagantes. Em geral, isto traz poucas consequências para os usuários de PC, que em muitas ocasiões nem sequer notam que o mineiro se está executando. Este, ademais, só se executa até o fechamento da página que o tem integrado.
Logo dos primeiros passos um pouco negativos dos mineiros web no ecossistema, quiçá este tipo de sites sirvam de exemplo, e a boa utilização destes complementos se estenda ao resto das páginas web que possam beneficiar-se deles.
Traduzido de: CriptoNoticias
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