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“Bitcoin literalmente não vale nada. Bitcoin não tem possibilidades de sucesso porque não tem valor. Não tem nada que o respalde senão uma ilusão…” Esta opinião é a mais recente “declaração de morte” de Bitcoin registrada na página 99Bitcoin, cujo equipe lidera um projeto chamado Obituarios de Bitcoin. Trata-se de uma estadística, que parte desde 2010, com uma contagem das opiniões, conforme as quais a primeira criptomoeda “está morta”.
Os dados coletados revelam que, no passar de 2018, cerca de 90 vezes se tem publicado opiniões de analistas e comentaristas que afirmam estamos em presença do fim de Bitcoin. Alguns desses relatos têm aparecido em mídias de amplo alcance como New York Post, CNBS, Bloomberg ou Forbes.
A cita do começo corresponde a um artigo publicado no portal SeekingAlpha o passado 18 de dezembro, localizado nas estadísticas como a “mais recente morte” de Bitcoin. Alguns dias antes, em 14 de dezembro, recebeu ampla cobertura mediática a declaração do adolescente milionário Erik Finman, quem ganhou fama por ter obtido seu investimento fortuna em Bitcoin. O jovem disse ao portal MarketWatch, “Bitcoin está morto, está demasiado fragmentado, há montões de lutas interna que não parece terminar agora”. Em dezembro de 2018 a contagem vai em oito pronunciamentos de morte da criptomoeda.
Este ano, janeiro foi o mês com maiores números de opiniões públicas relacionadas com a morte de Bitcoin, com um total de 27. Este fato poderia estar relacionado com a acentuada queda de seu preço nesse mês, o qual passou de 17.500 dólares a 10.000 dólares, uma redução de 42%. Então proliferaram titulares como “O fim de Bitcoin”, “Bitcoin é um esquema ponzi” o “Bitcoin é uma piada”. No entanto, a tendência de “matar” a bitcoin na mídia estava declinando no passar de 2018.
Curiosamente, em 2017, com um criptomercado em pleno frenesi de alta, se registrou um maior número de análise e comentários que concluíram com a desaparição do criptoativo. Um total de 125 registros aparecem assinalados em Obituarios de Bitcoin durante o passado ano. Ao contrário do ano atual, em 2017 o mês mais ativo para os coveiros da moeda foi dezembro, com 34 titulares. De fato, nos últimos quatro meses do ano passado, estiveram por acima de 12 alusões á morte do bitcoin, justo na fase quando seu preço se multiplicou por quatro.
Apesar das afirmações de que Bitcoin morreu, o interesse por esta e outras criptomoedas se manteve. O último relatório do Google revelou que, em 2018, a pergunta O que é o Bitcoin? Foi a mais procurada pelos internautas nos Estados Unidos e no Reino Unido. Embora o mercado em baixa influiu no número de procuras, a tendência alcançou a primeira posição neste ano.
Outros estudos realizados em diferentes países mostram que as criptomoedas como bitcoin despertam um maior interesse na gente jovem. Na Alemanha, aqueles que adotam essa tecnologia financeira estão na maior parte entre 18 e 29 anos de idade. Igualmente, pela primeira vez os adolescentes estadunidenses substituíram os cartões de presentes e dinheiro em suas listas de desejos para o Natal por criptomoedas.
O interesse dos mais jovens poderia augurar uma nova adoção das criptomoedas para o futuro, além da especulação. Nesse sentido, 2018 se coloca como um grande ano para o desenvolvimento de tecnologias associadas ao Bitcoin, como Lightning Network. Afinal, o valor de Bitcoin não está em seu preço, senão em sua tecnologia.
Imagem destacada de Vladimir / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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