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A iniciativa Our Music Festival (OMF) tem sido proposta a fim de solucionar os problemas que afetam os festivais de música ao vivo, como a revenda de bilhetes, a falsificação, a falta de controle do público, entre outros, através do uso da tecnologia blockchain.
Assim o assinala o criador deste conceito, o DJ e produtor norte-americano Justin Blau, melhor conhecido como 3LAU, quem anunciou ademais a realização do primeiro Our Music Festival, o qual servirá para impulsionar o lançamento de seu startup e de seu token baseado no protocolo ERC20 de Ethereum, OMF Coin. O evento se realizará na cidade de São Francisco, na Califórnia, Estados Unidos, o próximo 20 de outubro e contará com a participação de renomeadas estrelas do hip hop e a música eletrônica.
Numa entrevista concedida ao portal Block Tribune, Dj 3LAU explicou que o uso de blockchain neste projeto não se limita á venda de entradas para os festivais. Neste sentido, o músico identificou três áreas nas que acredita que é perfeita a aplicação da tecnologia blockchain. A primeira e mais óbvia seria a bilheteria, onde se abordariam a falsificação de bilhetes, a revenda, o mercado de acessórios, entre outros.
A segunda área, explicou Blau refere-se a fornecer ao fã uma experiência mais profunda com o festival. “Estamos desenvolvendo mecanismos para que fanático faça mais do que apenas consumir o evento”, assinalou. Entre estes mecanismo se encontram recompensas em OMF coin pela aquisição de bilhetes em fase inicial, convidar amigos e completar inquéritos ou qualquer tipo de formulários ao finalizar o festival. Planejam ademais que os fãs possam participar nas decisões de organização do festival, como o alinhamento dos artistas ou a localização dos concertos.
Por fim, o DJ expôs como a terceira área de aplicação da blockchain, a transparência nas operações, já que todos os dados serão de acesso público.
De acordo com Justin Blau, um dos desafios mais importantes para o sucesso do projeto, é alcançar que o uso desta tecnologia seja fácil para os consumidores. Pelo que, no primeiro festival, contarão com módulos onde se explicará o que é blockchain e todos os que comprem um bilhete obterão uma carteira de Ethereum.
INTEGRAÇÃO DA BLOCKCHAIN À INDÚSTRIA MUSICAL
O projeto OMF é um dos mais recentes para aproveitar as características da tecnologia de contabilidade distribuída nos processos de organização de eventos musicais ao vivo, no entanto, não é o único projeto de blockchain relacionado com a indústria musical.
O ano passado foi notícia o lançamento de Viberate, uma plataforma global de booking centrada no mercado da musica ao vivo. Este projeto, baseado em blockchain, já conta com uma lista de mais de 300 mil artistas e se pode escolher entre mais de 500 mil eventos de todo o mundo.
Também se têm difundido projetos de produção musical, dirigidos a eliminar os intermediários que diluem os ganhos dos criadores. Nesta tônica estão iniciativas como Ujo music, Singular DTV, JAAK e dotBlockchain. Outros modelos de negocio afins ao mundo musical usam tokens para conseguir o efeito democratizante e descentralizado de blockchain, através de sistemas de pagamento de regalias peer-to-peer para músicos e produtores musicais.
Imagem destacada por: pongsakorn_jun26 / stock.adobe.com
Traduzido de: CriptoNoticias
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